Adeus, Argentina.

      Boa noite, antes de fazer esse post tive que esfriar minha cabeça e refletir sobre as semi-finais da Copa América de 2011. Peru x Uruguai de um lado e Paraguai x Venezuela do outro. Mas...não está faltando alguma coisa? Onde está a anfitriã? Onde está a pentacampeã? Chile? Colômbia? As favoritas caíram todas de uma vez só e eu fiquei pensando qual o motivo disso tudo.

     Depois de uma infinidade de possibilidades que vieram na minha mente, não achei uma definição melhor do que "favoritismo não ganha jogo", nem estrelas, nem história e nem salário. O que realmente definiu os semi-finalistas foi a vontade dessas seleções chegarem onde estão, com devoção e extrema força de vontade, não porque possuem um salário alto, mas sim porque querem honrar e fazer história com suas seleções nacionais.

    O problema é quando você não reconhece esses problemas e acaba culpando fatores que não atrapalham só o seu time, como chuva, vento ou até mesmo o gramado. Caro Mano Menezes, a seleção não perdeu por causa de um gramado em condições questionáveis e sim porque pecou mais uma vez, nessa ocasião, nas finalizações.

    Fico com um sentimento de tristeza e ao mesmo tempo um sentimento de indignação, já estou cansado de perder em quartas-de-finais e sempre escutar uma péssima desculpa para justificar a eliminação, que na minha opnião é precoce para o que uma seleção com a do nível do Brasil pode apresentar. Queria ver mais Brasil na Copa América, mas não vai dar, hora de voltar para casa. Adeus, Argentina!